quinta-feira, 28 de junho de 2007
MAX com novo endereço.
Lá e cá
Pode sim, Mônica
quarta-feira, 27 de junho de 2007
O MAX errou, de leve
As mãos sujas de Sergio Botto. De ingratidão
- Requião constata imperícia em ações de Botto de Lacerda O governador Roberto Requião começa a desconfiar que não era tão bem assessorado juridicamente como imaginava quando o procurador-geral do Estado era Sérgio Botto de Lacerda. A desconfiança começou durante o encontro com o advogado geral da União, JoséAntônio Dias Toffoli, em Brasília, acompanhado da nova procuradora, Jozélia Broliani. Segundo o advogado da AGU as ações judiciais movidas pelo Paranánão poderiam prosperar por inépcia jurídica. Requião tem sido alertado que também se deve a imperícia técnica o fato denão terem prosperado as ações que o governo do Estado moveu contra Mário Celso Petraglia, Giovani Gionédis e Jaime Lerner nos escândalos da Divalpar e Olvepar.
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Isso aí de cima é release da Agência Desnotícias, distribuído na segunda-feira às redações. Tão sério e confiável que ninguém publicou. Como 1 + 1 dá dois, somando com a coluna de Fabio Campana no Estado do Paraná de hoje, a conclusão é que Jozélia Broliani, procuradora geral do Estado, conferiu e abonou o cálculo, pois ela estava no Mãos Limpas.
Se foi assim – se Jozélia não desmentir – foi um tiro no pé de todos os procuradores do Estado. - No de Botto, no meu. Pior, no dela também. Botto anos e anos foi advogado criminal e eleitoral dativo de Requião. Incompetente. Como procurador, Botto salvou Eduardo Requião de muitas enrascadas no Porto de Paranaguá – eu estava lá, vi tudo. Botto evitou descalabros na Sanepar. Sempre incompetente, com "imperícia técnica". Eu então, nem se fala: depois de todas as tentativas do consultor externo, consegui liminar para retomar o controle da Sanepar. Me defendo: tenho sorte, não tenho juízo e sou burro.
E que dizer de Jozélia Broliani? Na gestão Botto na PGE foi a principal assessora, o cérebro consultado o tempo todo por ele; o estrategista primeiro de todas as suas ações. Tão próxima que assumiu a PGE indicada por Sergio Botto. Naquele tempo ele não era imperito? Ela não foi também imperita? Ouviu críticas e deixou o Botto ao relento, negou sua origem bottiana?
Escândalos Olvepar e Divalpar, é melhor o governador se informar melhor. O governo Lerner teve na condução desses casos a assessoria decisiva – não há como negar – da PGE. Os mesmos procuradores que atenderam os casos no governo Lerner estão hoje em altas funções no governo Requião.
E a presidente da Associação dos Procuradores do Estado hoje gastou dinheiro dando café para os deputados, tentando fazê-los entender da idoneidade das medidas do governo sobre os remédios. Doutora Vera Grace Paranaguá Cunha, como ficamos? Que nem mulher de malandro, que apanha calada?- Já o advogado geral, Dias Toffoli, mostrou que é daqueles advogados que não aprenderam que desmerecer o colega adversário só diminui o valor de sua vitória e de sua qualidade profissional. Todo advogado tarimbado sabe disso. Mas quem é Dias Toffoli? - Funcionário do PT, como tantos, que chega ao cargo pela burocracia do partido. Não consta que ele tenha o vulto de um Caio Tácito, um Seabra Fagundes, um Luis Gallotti, um Paulo Brossard, um Nelson Jobim, que foram advogados-gerais antes dele.
MAX de endereço novo
O boi voador
O pivô da múmia
Italianos sem imaginação. Brasileiros espertos
Povo burro esse italiano. No Brasil temos isso há anos, e cada vez funciona melhor. Há pequenas diferenças, por exemplo: o cardápio não é tão rico – aqui só servimos pizza; não é num presídio – é em todos os executivos e legislativos do país; e o pessoal dos restaurantes aqui ainda não foi preso. No resto, é tudo igual.
As tartarugas ligeiras e os funcionários vagais
terça-feira, 26 de junho de 2007
Elisabeth Bonamigo. Duquesa austro-brasileira
Gesundheit, Frau Bonamigo. Wir lieben Ihnen!
O empresário Ludovico e a "prostituta" Sirlei
Anotem nomes e qualificações: Ludovico Ramalho Bruno, empresário naval, pai de Rubens Arruda, um dos universitários que no Rio de Janeiro espancaram a cidadã, casada, mãe e empregada doméstica Sirlei Dias de Carvalho Pinto. Assim, sem nada, só de pândega. Acharam que a moça era prostituta. O pai entregou o esconderijo do filho, mas reclamou da prisão. Disse Ludovico (Folha de S. Paulo, edição de hoje, Cotidiano):
Foi uma coisa feia que eles fizeram? Foi. Não justifica o que fizeram. Mas prender, botar preso, juntar eles com outros bandidos...Essas pessoas que têm estudo, que têm caráter, junto com uns caras desses? Existem crimes piores.
Pois é, seu Ludovico. Há diferença entre seu filho, os amigos e os "outros bandidos"? – Existe, sim, os "outros bandidos" até mostram caráter. O estudo? – Por favor, estudo não faz o caráter de ninguém. Se fizesse, os políticos teriam lugarzinho reservado no céu, autenticado pelo TRE. O senhor está é com medo que os "outros bandidos" transformem seu filho e os amigos em prostitutas – e pior, nem paguem. "Crimes piores"? – Sim, existem, seu Ludovico. Se os moleques batessem na sua mulher e na sua filha seria bem pior.
E parabéns pelo ato-falho: "outros bandidos" diz tudo.
Banco Regional de Brasília - o Banestado deles
Não ia acontecer nada. Nunca acontece.
Pizzaria Rebouças - Paraná são?
O relatório devia ficar pronto ali por 16 de janeiro. Prazo dado pelo presidente anterior do conselho, Sergio Botto. Saiu ontem, seis meses depois.
Não foi lido, o dito relatório. Vai ser discutido em 9 de julho próximo, está nos jornais de hoje. Por que? – Receio de vazamento? Estranho, muito estranho.
Mas o presidente do conselho foi severo, muito severo. Falou das irregularidades, coisas de arrepiar. Isso vazou.
Para que serve uma investigação, ou procedimento administrativo? – Vamos usar termo técnico, afinal o presidente do conselho é um grande professor de direito administrativo. A investigação, perdão, o procedimento, serve para (1) saber com segurança o que aconteceu e (2) definir encaminhamentos, que são dois numa situação dessas: (a) cobrar os prejuízos e (b) punir os responsáveis.
O que aconteceu? – Um tiro fora do alvo, coisa de cabo-de-esquadra. O conselho mandou para o Ministério Público. As justificativas: (1) o Ministério Público está bem adiantado nas investigações da Sanepar e (2) se as punições fossem aplicadas, os altos funcionários investigados iriam revertê-las na Justiça do Trabalho.
Justificativa pífia 1. O Ministério Público não tem qualquer investigação "adiantada" sobre a Sanepar. A promotoria do patrimônio público, que cuida disso, não tem gente, não tem técnicos e tem serviço demais, não dá conta de tudo. Dou exemplo: uma investigação da Sanepar, de fatos de 1992 (superfaturamento na gerência de Maringá) terminou em 1995. Sabem quando o MP entrou com a ação para punir e cobrar? – Em 2006. Assim, a investigação do Paranasan previsivelmente vai chegar na Justiça em 14 anos. (E não é culpa do MP. É que ele hoje é a salvação da lavoura e a desculpa para fugir da responsabilidade; vide caso Renan Calheiros).
Justificativa pífia 2 . Os funcionários investigados podem reverter as punições na Justiça do Trabalho. Claro que podem, e daí? – Como diz o presidente do conselho quando quer desmontar um argumento jurídico, "até meus alunos do terceiro ano sabem disso". Não estou dizendo que o presidente é despreparado. Ao contrário, ele é inteligentíssimo, preparadíssimo. Qualquer punição do empregador ao empregado pode ser levada para a Justiça do Trabalho – aliás, está na Constituição. Se esperarmos a ação do Ministério Público, no andar da carruagem lá por 2020, os funcionários estarão aposentados – e queira Deus com saúde e patrimônio. Mas "até meus alunos do quarto ano" (lecionei direito do trabalho) sabem que não havendo imediatidade entre a falta do funcionário e a punição do empregador ocorre o perdão tácito. Numa empresa do Estado, num caso destes, importa mais o exemplo que o presumível, eventual, remoto - e esfarrapado - prejuízo.
Justificativa pífia 3. Então os advogados da Sanepar são uns bananas, incompetentes, contaminados pelo espírito-de-corpo: vão perder os processos. Vai dar grande indenização. Eles têm medo de pagar mais uma, como aquela do presidente Ceneviva, despedido no governo Lerner, que levantou mais de um milhão. E hoje está na alta assessoria de Stênio Sales, o Jacob. Mas dá para terceirizar o atendimento dos processos dos funcionários, pagando R$ 70 mil mensais para um escritório externo – era assim antes de Sergio Botto detonar o contrato. E manter todos os advogados internos – que hoje fazem o mesmo serviço do escritório externo; e que estavam lá o tempo todo.
Pizzaria Rebouças - e o pizzaiolo?
O relatório não disse nada sobre o presidente? Então só o promotor Odoné Serrano Júnior vai saber? E o princípio da transparência, que se ensina no terceiro ano do curso de Direito?
Sanepar - dissídio ou descaso?
O que aconteceu e frustrou a negociação com os trabalhadores? – Disputa de poder, de egos na empresa. As negociações com os trabalhadores, lá no primeiro governo, eram conduzidas pelo diretor financeiro, velho aparatchik requianista. Fui testemunha: sem jeito para tratar com sindicalistas. Não vou fuxicar repetindo os adjetivos. Todos conhecem, eram aqueles de sempre.
A leva de derrotados trouxe os deputados, entre eles Natálio Stica, sindicalista petista et pour cause dono da ciência e do coração dos trabalhadores. Greve é coisa de PT. Greve na Sanepar, chama o diretor Stica, que alegremente assume a negociação. Como diretor comercial. Sem problema, antes era o financeiro. Não é questão de semântica, nem solução. É ocasião e não reeleição.
Stica começou bem. Detonou a primeira proposta, aquela que dava aos trabalhadores o que a diretoria havia aprovado para si mesma. Veio uma segunda, aquela de dar os 3% mais R$ 50 para pagar duas cervejas. Nessa Stica assumiu o ônus. Nada. Greve e dissídio. Vem a terceira, de sabor Requião-velho-de-guerra, aquele da prefeitura e do primeiro governo, o saudoso líder dos anos 90: a inversão da pirâmide, mais para os que ganham menos, menos para os que ganham mais.
Neste momento o esgoto foi pro brejo. A gerentada, a assessorada, a parentada bem postada (na Sanepar tem dinastias familiares) estrilou. Naquelas assembléias de sindicalistas sem traquejo, cevados nas estatais, os bem postos derrubaram a proposta. Não dá para quebrar a hierarquia, que nem no Exército. Onde se viu soldado ganhar mais que coronel? Quem estimulou essa gente? – Releiam o primeiro, o segundo e o terceiro parágrafos.
Desculpem o exibicionismo, mas explicar só em alemão: schadenfreude – o prazer de ver a desgraça do outro. Que outro? – Resposta no terceiro e quarto parágrafos. Como sempre existe um vilão, é preciso ter um vilão. Quem foi eleito vilão, denunciado em baixo profundo – e não pelo governador, que é um barítono dramático? – O vilão é o leiturista, o carinha que lê a conta do medidor, que conversa com o cliente-cidadão, que leva para a Sanepar a visão das ruas. Que ganha pouco, uma merreca, comparado aos assessores, aos gerentes, aos diretores. O leiturista, que voltou para a empresa, corre o risco de ser novamente substituído pela empresa terceirizada, uma empreiteira qualquer, sonho dourado da corporação.
segunda-feira, 25 de junho de 2007
Sanepar - hoje é o dia?
Oração de São Tomé
Por que razão vivem os ímpios, envelhecem, e ainda se esforçam em poder?
A sua semente se estabelece com eles perante a sua face, e os seus renovos perante os seus olhos.
As suas casas têm paz, sem temor, e a vara de Deus não está sobre eles.
O seu touro gera, e não falha, pare a sua vaca, e não aborta.
Fazem sair as suas crianças, como a um rebanho, e seus filhos andam saltando.
Levantam a voz, ao som do tamboril e da harpa, e alegram-se ao som dos órgãos.
Na prosperidade gastam os seus dias, e num momento descem à sepultura.
E, todavia, dizem a Deus: retira-te de nós, porque não desejamos ter conhecimento dos teus caminhos.
Ouvidoria do Estado. Oficina. Corrupção
Cusco ovelheiro
A gravidez de Joaquim Roriz
domingo, 24 de junho de 2007
Virados para a Lua
Mulher fatal é isso!
Filme da madrugada, na TVA.
sábado, 23 de junho de 2007
Cocô de cachorro - o politicamente incorreto e o ecologicamente cretino
Antonio Fernando, mais dois anos na PGR
Bento Azambuja - entre a patricinha e o pé-de-chinelo
sexta-feira, 22 de junho de 2007
Vamos relaxar. O governo está gozando de nós
RIO - Enquanto a população sofre com os atrasos de vôos nos aeroportos, a ministra do Turismo, Marta Suplicy, relaxa numa aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), em mais uma viagem, a 47ª desde que assumiu a pasta. Desta vez, Marta decolou para El Salvador, onde participa da 46ª Reunião da Comissão Regional das Américas da Organização Mundial de Turismo, das Nações Unidas.
Diferentemente dos usuários comuns, a ministra tinha motivos para “relaxar e gozar”, como sugeriu na semana passada a quem estava com problemas para embarcar. A representante brasileira na reunião não teve problemas e chegou a tempo em seu compromisso oficial.
Marta Suplicy parou de viajar em aviões de carreira depois que deu a infeliz declaração. Algumas pessoas mais ligadas à ministra afirmam ser coincidência, mas existe a desconfiança de que ela estaria com medo da reação dos passageiros.
Segundo o ministério, a solicitação feita à Aeronáutica foi para que o avião levasse a ministra e a trouxesse no sábado. O ministério informou, porém, que a decisão de esperar ou não será da FAB, que avaliará a necessidade do uso da aeronave.
Qual a avaliação popular do governo do Estado?
Rever o orçamento do Estado, urgente
Cangüiri Futibór Crube
A podridão dos títulos podres
E a Sanepar? Fica como está?
A reforma política
O voto distrital, velha aspiração dos que acompanham a vida política, nem foi cogitado. Nem na sua forma pura, nem na mista. Em linha geral funciona assim: estados e municípios são divididos em distritos, pelo critério da população. Os candidatos disputam nos respectivos distritos. O mais votado é o eleito, admitindo-se também um segundo turno. As vantagens: o candidato tem vínculos com o distrito, é conhecido dos eleitores e estes têm meios de cobrar-lhe atuação. Complica aqueles que colhem votos em todo o Estado, por exemplo, exclusivamente pela popularidade ou fama – mas que podem continuar assim na hipótese do voto distrital misto.
quinta-feira, 21 de junho de 2007
Guido Mantega, entre na fila
Haja Supremo
2) Falando nisso, quem era o parlamentar mais combativo no julgamento – por sinal político – do presidente Collor? – Sim, ele, o deputado José Dirceu.
3) Processo esquizofrênico? – Primeiro, vamos atualizar a nomenclatura: bipolar. Segundo, os dois advogados, Dirceu e Renan, se tivessem exercido a profissão saberiam que todo processo é bipolar, ou esquizofrênico, se quiserem. Não fosse, nem seria processo, pois nele há sempre conflito de afirmações e avaliações de fatos.
Agora, isso de estarem querendo ir para o Supremo deixa o tribunal sob suspeita. O julgamento lá é mais fácil, mais tolerante, mais demorado?
Os suplentes e os safados
Os irmãos cara-de-pau
Dano moral
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Testemunha de palavrão
Zuenir Ventura conta como foi a audiência na Justiça
Cachorrinho de madame
Três anos sem Leonel Brizola
- Ao Brizola eu devo o primeiro lápis que tive na vida, o primeiro caderno - que minha mãe guarda até hoje -, a oportunidade de praticar esporte e música em um espaço digno e o acesso a alimentação com proteína de primeira linha. Impossível também esquecer o dia em que eu e meus colegas lá do Partenon recebemos um tênis padrão das brizolinhas, como eram chamadas as milhares de escolas públicas que ele mandou construir nos bairros pobres de Porto Alegre.
quarta-feira, 20 de junho de 2007
Wellington Salgado - cabelos longos e idéias curtas
Conselho de ética do Senado - melhorou o nível?
Renan Calheiros - o problema é só carnal
O mito da cordialidade
Prendam o procedimento!
- "Por minha vontade, não faltaria um único remédio, por um único dia."
E complementa: alguns problemas em licitações também atrasaram a reposição. Problemas causados pela vontade de quem, Secretário? O atento Galindo deixou escapar a pergunta inadiável. Quanto aos problemas de licitação, com laboratórios que demoram para apresentar os preços, fica outra pergunta: a Secretaria não faz planejamento de suas ações?
Mangabeira Bolodório Unger
- O engrandecimento do Brasil soará em todos os recantos da Terra, como o grito de uma criança ao nascer, prometendo um novo começo para o mundo. Presos a seus afazeres, ansiosos para esquecer que morrerão, homens e mulheres pararão por um instante, perturbados por esperança inesperada. Ouvirão nesse grito a profecia do casamento da pujança e da ternura.
"Casamento da pujança e da ternura" - não seria "com" a ternura? que metáfora ridícula! "O engrandecimento soará como o grito de uma criança ao nascer" - ele acaba de fazer a cesariana do Brasil, que desde a Independência está deitado eternamente. E eu aqui atormentando (e reprovando) alunos por causa da retórica vazia, do bolodório, do encher lingüiça. Depois de Mangabeira os meninos vão achar que o certo é isso mesmo - podem acabar em Harvard, titulares do curso de Direito, e na pior das hipóteses ministros de Estado.
Lula magnânimo. Mangabeira o quê?
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Pôr fim ao governo Lula
AFIRMO que o governo Lula é o mais corrupto de nossa história nacional. Corrupção tanto mais nefasta por servir à compra de congressistas, à politização da Polícia Federal e das agências reguladoras, ao achincalhamento dos partidos políticos e à tentativa de dobrar qualquer instituição do Estado capaz de se contrapor a seus desmandos.
Afirmo ser obrigação do Congresso Nacional declarar prontamente o impedimento do presidente. As provas acumuladas de seu envolvimento em crimes de responsabilidade podem ainda não bastar para assegurar sua condenação em juízo. Já são, porém, mais do que suficientes para atender ao critério constitucional do impedimento. Desde o primeiro dia de seu mandato o presidente desrespeitou as instituições republicanas. Imiscuiu-se, e deixou que seus mais próximos se imiscuíssem, em disputas e negócios privados. E comandou, com um olho fechado e outro aberto, um aparato político que trocou dinheiro por poder e poder por dinheiro e que depois tentou comprar, com a liberação de recursos orçamentários, apoio para interromper a investigação de seus abusos.
Afirmo que a aproximação do fim de seu mandato não é motivo para deixar de declarar o impedimento do presidente, dados a gravidade dos crimes de responsabilidade que ele cometeu e o perigo de que a repetição desses crimes contamine a eleição vindoura. Quem diz que só aos eleitores cabe julgar não compreende as premissas do presidencialismo e não leva a Constituição a sério.
Afirmo que descumpririam seu juramento constitucional e demonstrariam deslealdade para com a República os mandatários que, em nome de lealdade ao presidente, deixassem de exigir seu impedimento. No regime republicano a lealdade às leis se sobrepõe à lealdade aos homens.
Afirmo que o governo Lula fraudou a vontade dos brasileiros ao radicalizar o projeto que foi eleito para substituir, ameaçando a democracia com o veneno do cinismo. Ao transformar o Brasil no país continental em desenvolvimento que menos cresce, esse projeto impôs mediocridade aos que querem pujança.
Afirmo que o presidente, avesso ao trabalho e ao estudo, desatento aos negócios do Estado, fugidio de tudo o que lhe traga dificuldade ou dissabor e orgulhoso de sua própria ignorância, mostrou-se inapto para o cargo sagrado que o povo brasileiro lhe confiou.
Afirmo que a oposição praticada pelo PSDB é impostura. Acumpliciados nos mesmos crimes e aderentes ao mesmo projeto, o PT e o PSDB são hoje as duas cabeças do mesmo monstro que sufoca o Brasil. As duas cabeças precisam ser esmagadas juntas.
Afirmo que as bases sociais do governo Lula são os rentistas, a quem se transferem os recursos pilhados do trabalho e da produção, e os desesperados, de quem se aproveitam, cruelmente, a subjugação econômica e a desinformação política. E que seu inimigo principal são as classes médias, de cuja capacidade para esclarecer a massa popular depende, mais do que nunca, o futuro da República.
Afirmo que a repetição perseverante dessas verdades em todo o país acabará por acender, nos corações dos brasileiros, uma chama que reduzirá a cinzas um sistema que hoje se julga intocável e perpétuo.
Afirmo que, nesse 15 de novembro, o dever de todos os cidadãos é negar o direito de presidir as comemorações da proclamação da República aos que corromperam e esvaziaram as instituições republicanas.
Artigo publicado na edição de 15/11/2005 do jornal Folha de S. Paulo
Os encontros secretos de Lula
18 de junho de 2007
Heliponto privativo do edifício muito sobrevoado pelas aeronaves dasTVs e freqüentado por transportadores de malotes especiais.
Do Observatório de Inteligência
Por Orion Alencastro
Como cenário, os fins de semana na cidade do Obelisco dos Heróis da Revolução de 1932 quando a sociedade, sob céu azul e esparsas nuvens, relaxa em busca de lazer, exercícios físicos, banho de sol no Ibirapuera e em outros parques da intrépida capital dos brasileiros que amam o trabalho digno e desejam o progresso da Pátria, com respeito à Lei e à Ordem. São sucessivos sábados e domingos em que a sociedade busca se refazer das angústias e inseguranças do destino do país, impactado há longos anos pela escalada da corrupção que alcança os três poderes da República.
terça-feira, 19 de junho de 2007
Lula viajou. Na maionese
Cangaceiro? - Só a paisana
Momentos do Presidente
Previdência ou caos
O marido Oscar Niemeyer
Fundo de Mendicância dos Municípios
Dois tribunais e duas medidas
Petistas e evangélicos
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Conselho de Ética do Senado. Que ética?
Chocante. O que se debate no Conselho é a fonte dos recursos que Renan usou para pagar a pensão. Quem Mônica é ou deixa de ser não tem a menor importância. Até este momento foi o julgamento de Mônica e de seu advogado, lá chamados como testemunhas. E convidados. Portanto, faltou até educação ao Conselho de Ética. Se não fosse trágico pelo espetáculo que o Senado nos apresenta, o Conselho seria cômico.
Vou fazer na casa do Pedrinho...
Cama & Mesa
Todo homem que sabe o que quer
Sabe dar e querer da mulher
O melhor, e fazer deste amor
O que come, o que bebe, o que dá e recebe
Boato a favor
Esgoto ruim, água boa
Outrossim é a PQP!
O shopping de cá
Depois de Nerone o dilúvio?
domingo, 17 de junho de 2007
Limericks - trovinha sacana
Who wished he'd never been born
And he'd never have been
If his father have seen
That the end of the rubber was torn.
Tinha aquele rapaz de Quitandinha
Que odiava sua vida mesquinha
Mal sabe que estaria mais seguro
Se papai, apressado, no escuro
Notasse o furo na camisinha.