sexta-feira, 22 de junho de 2007

A reforma política

Difícil acreditar que a reforma política em pauta no Congresso seja em benefício do povo e não dos políticos. O tema central é o voto de lista, se esta será aberta ou fechada. Ponto positivo na reforma é a fidelidade partidária, ou seja, os votos serão para o partido. Com isso põe-se um basta ao entra-e-sai de parlamentares nos partidos. Saiu do partido, perdeu o mandato. A dúvida é se os congressistas vão aprovar assim.
O voto distrital, velha aspiração dos que acompanham a vida política, nem foi cogitado. Nem na sua forma pura, nem na mista. Em linha geral funciona assim: estados e municípios são divididos em distritos, pelo critério da população. Os candidatos disputam nos respectivos distritos. O mais votado é o eleito, admitindo-se também um segundo turno. As vantagens: o candidato tem vínculos com o distrito, é conhecido dos eleitores e estes têm meios de cobrar-lhe atuação. Complica aqueles que colhem votos em todo o Estado, por exemplo, exclusivamente pela popularidade ou fama – mas que podem continuar assim na hipótese do voto distrital misto.

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