terça-feira, 8 de maio de 2007

Hasta la vista, baby

Do belo blog da Luciana Pombo vem o registro de hoje. Na escola de governo Ele teria dito: "O inimigo deve ser perseguido e aniquilado. Senão ele se reorganiza e reassume o Estado". Pensei, já li isso em algum lugar. Bingo!- como disse o (outro) professor numa outra reunião: Clausewitz, Da Guerra. Fui conferir, está lá, vol. I, livro I, cap. I: " Enquanto o inimigo não for derrotado, pode me destruir. Então, não comandarei mais minhas ações e ele ditará as regras para mim como lhe impus as minhas". E Puebla? E a Carta? Só pode ser a de Pancho Villa para Emiliano Zapata, não aquela dos cristãos reunidos lá no México. Diante de tão santificada fúria, é hora do Gordinho Sinistro dar o pinote.

Questão acadêmica

Hoje na Federal; aula sobre prioridades e diretrizes do orçamento - matéria atual, está na Assembléia. Pergunta-hipótese de discussão: qual o problema político de magnitude hoje no Paraná? Resposta: tem 1,85 de altura, 100 quilos, barriga pera e sapato 44. Assim não dá, gente, vão aos livros!

Hassan Abdo, o Victor

O apelido diz tudo: victor, vitorioso. Chegou aqui aos 19, com mil dólares de economias – surrupiados no segundo dia. Cristão maronita, veio do Vale de Bekkaa, amigo de infância de Bashir Gemayel, mais tarde presidente do Líbano. Sem dinheiro, dormiu uma semana em bancos de praça até conseguir emprego, trabalhando – diz ele – até vinte horas por dia. Três anos assim, já dominando o português, ainda empregado, duríssimo, decide comprar uma espelunca tomada pelas baratas, só com a passagem de volta do patrício, antigo proprietário. Como pagou a passagem é história única: autorizado pelo patrão, abriu conta no banco com a féria do dia; devolveu tudo no dia seguinte, já tendo limite de crédito. A saga do imigrante batalhador: cria a(s) Casa(s) da Sfiha, o Cantinho Árabe e a Bambinella, que fez história na Augusto Stresser. Hoje, bem de vida, bem casado, duas lindas filhas adolescentes, limita-se ao excelente e sempre lotado Cantinho Árabe, ali no final da Schiller. Craque em fazer amigos, conhece dois terços da classe política. Tem humor rápido, algo picaresco – diz que herdou da mãe. Santa senhora.

MAX de volta

o MAX ficou fora do ar, vítima do neoliberalismo selvagem, que alienou o sagrado patrimônio público às multinacionais - e estas, para garantir a mais valia transferem a execução do trabalho a empreiteiros de duvidosa qualificação. (Juro que fui eu que escrevi, embora vocês conheçam bem a fonte do discurso).