domingo, 10 de junho de 2007

Emília Gomes Teixeira morreu hoje

Soube agora, foi um baque: a jornalista Emília Gomes Teixeira morreu na madrugada em acidente de carro na BR 376. Vinha de Florianópolis, de visita-atendimento a filha e netos com problemas. Fez longa carreira na imprensa e na assessoria parlamentar em Brasília. Desde 2003 era assessora de Germina Poca, na Sanepar. Foi-se um ser humano solidário, atencioso e sempre presente aos amigos. Adeus, querida Emília.

O pícaro húngaro

Reencontro com Célinha e Ronaldo Duschenes, séculos e tangos depois. Não mudam, sempre gentis, atenciosos e com aquele social skill raro nestas paragens. Arquitetos e industriais, donos da Flexiv, fábrica de móveis de escritório. Ronaldo é o designer talentoso e criativo, que já não agüenta receber prêmios. A empresa de Célia e Ronaldo tem um vistoso e chamativo show room ali na Nilo Peçanha. Todo mundo conhece, aquele em que os móveis picam dependurados, tortos, em vitrines muito altas. De tanto comprar lá acabei contraindo alguns torcicolos. Cabreiro com a inclinação - dos móveis e de Ronaldo -, descobri ontem: Ronaldo não é descendente de franceses, como todo mundo pensa. A mãe e o pai são húngaros. Só aquele povo, sabidamente o mais maluco e genial da Europa, podia fazer isso. Ronaldo, com perdão à paráfrase de Campos de Carvalho, é um pícaro húngaro.

Viagra para dez mil eleitores

Deve ser difícil encher uma edição de domingo. Vejam o Celso Nascimento, hoje na G. do Povo. Quase dois terços da coluna sobre a compra de Viagra pelo governo do Estado. Celso esvai-se na indicação terapêutica originária do medicamento: hipertensão pulmonar. Lamento informar - eu sou de dentro do governo - que o remédio não é para atender aos pulmões hipertensos. Tem pacientes certos e determinados: nós outros, os dez mil eleitores que demos a vitória ao governador, e que nos sentimos cada vez mais impotentes. Sem dúvida que vai também ajudar nossos pulmões, pois estamos ofegantes só de pensar nos três anos de pico que restam ao governador.