quinta-feira, 3 de maio de 2007

Lay out do MAX

Mudou novamente. Exigência da sogra, quem é doido de dizer não. Pedido das tias, e a elas nada se nega. Raphael Greca e outros sabemos disso. O MAX é daqueles meninos criados por tias. Cheio de triques.

Mayck & Lyan

Os nomes, coisa de doido, bem brasileira. Os pais devem ter conhecido dois irlandeses, Michael e Liam, e deu nisso. Pudera; o Ralph, do Christian & R., porta um Richardson como segundo nome! Nada contra, depois de minha queda pela Edilamar, páreo duro para a Hedy Lamarr – ou Hedwig Kiesler na Hungria. Difícil mesmo carregar na certidão um Maicovruni, que teve a sorte de crescer mais que o Mickey Rooney original. Ou aquele amigo, o Evanor, na época um eficiente anticoncepcional – não ele, muito ao contrário, o produto da Pfizer.
Acessem o You Tube, vejam e ouçam os meninos. Não chegaram ao vinte anos, começaram no Raul Gil, em disputas de calouros, aos treze. Sempre com música de raiz, interpretando repertório de Cascatinha & Inhana, Tião Carreiro & Pardinho e quem mais o R. Gil mandasse. Mayck no vozeirão, no físico e na altura, em tudo lembra Elvis. E se isso não bastasse, também é bonitão. Tem lá uma interpretação daquele velho "Raízes", de Michael Sullivan e Paulo Massadas. Vale a pena. O Lyan, retraído, meio que sufocado pelo carisma e appeal do Mayck, irmão mais velho, algo protetor, é um baita músico. Atentem para seu desempenho na viola e na guitarra.
E já que estão no Tube, curtam a inteligência e criatividade de T. Carreiro & Pardinho no "A coisa ficou bonita", louvando o congelamento no governo Sarney.

Do inspirador do MAX

Rogério Distefano, ex-diretor jurídico da Sanepar, colocou um blog no ar. Ele saiu da estatal junto com Sergio Botto de Lacerda, que o levou paral lá. São velhos amigos e companheiros de trabalho na Procuradoria Geral do Estado. O endereço é http://rogerio-distefano.blogspot.com . O MAXBLOG vai fazer o maior sucesso, afinal, Distefano conhece tudo das entranhas da empresa. (Blog do Zé Beto, zebeto@jornaldoestado.com.br).

De um excelso leitor do MAX

RD
Acabo de ver seu blog. Muito bom, muito bom mesmo! Parabéns! É o primeiro bem escrito que vejo aqui na terra das araucárias. Criativo. Impecável qualidade literária. Dou-me definitivamente por vencido: você é de um talento excepcional no manejo da última flor do lácio.
Minha senhôra, professora de francês e (bem) graduada em Literatura Portuguesa e Brasileira pela UFMG, compartilha, com mais conhecimento de causa, da minha opinião.
Darei uma nota na coluna sobre seu blog. E ofereço-me para, de vez em quando, colaborar.
Aceita?
Celso Nascimento

Carta ao deputado Marcelo Rangel

Caro deputado Marcelo Rangel
O senhor é parente do coronel Sidney, ou irmão do Guilherme da Tuiuti? Desculpe, é que sou curitibano, e aqui a gente se introduz situando primeiro as relações de família. Aí na Assembléia, com essa encrenca do nepotismo, o senhor decerto percebeu que é pura má-vontade dos promotores. Com certeza eles são gente de fora. Afinal, a família é a célula-mater da sociedade; não raro até do governo.

Caro deputado – prefere Rangel ou Marcelo? -, não vou tomar seu tempo, pois o senhor está ocupado orientando a assessoria no exame minucioso daquele calhamaço de documentos da publicidade. Como é coisa que vai e vem, entra governo e sai governo, tão antiga que eu chamaria essa papelada de cartapácio – tenho aqui um desses, do primeiro publicitário estatal da língua portuguesa, o Luiz de Camões (parece que aquela coroa de louros dele custou manilhas, digo, os tubos, para a coroa portuguesa).

Rangel, posso lhe fazer uma pergunta boba? Aviso, não sou seu eleitor, nem de seu partido. Sou um daqueles dez mil, sabe? Crítico, pueblino e requiânico-subterrâneo (é que ultimamente tenho tido que esconder isso, tanto me pegam no pé. Parece até a Santa Inquisição espanhola, me obrigando a queimar o kipah e receber a hóstia).

A pergunta, caro Rangel: por que o governo precisa fazer publicidade – não estou falando da dos editais, sim daquela, travestida de notícia, como a do Correio Paranaense? Fico pensando: governo não tem concorrência, governo não disputa mercado, governo não vende produto, governo não tem que mostrar o que faz; basta fazer.

Não vou perguntar mais porque acabo insistindo na bobagem. Nem espero sua resposta – quem sou eu pra tanto? Mas, Marcelo (curitibano quando tem interesse arromba a intimidade), pense nisso.

Deste seu, atento e obrigado,
Rogerio Distefano