segunda-feira, 7 de maio de 2007

Quase um pastelão

Zé Beto, que furaço! Então Ele beijou a Cila no casamento? Sempre um Cristão, ou mais uma "releitura" da Carta de Puebla, desta vez resgatando o significado político do beijo daquele apóstolo que faturou os trinta denários? Mamãe Marta não devia estar por perto, senão jogaria uma torta n'Ele. Foi o que ela me disse que faria se topasse com Ele, pegando-me no braço quando entramos juntos no elevador. Se perdi o pastelão, pra mim pouco importa. Importa sim que foi o primeiro contato imediato que tive com Mamãe Marta, que me expulsou do sinédrio desde que, lá nos idos de 1985, trabalhei numa campanha pra prefeito. Na d'Ele.

Celso, menos, por favor...

Celso, precisamos parar de nos encontrar dessa maneira. Hotéis, restaurantes, bailes do desmanche, está dando na vista. Não agüento mais os comentários da empregada (também sua leitora, veja só), ciúmes, cara feia, aquela dor de cabeça na hora "h", essas coisas. Até Ele foi reclamar pro Monge, que me impôs penitência de quinze dias fora da Gruta. Sobrou até para a doce Ana Amélia. Só de raiva inventei o MAX. Agora você entrega tudo e elogia o MAX. Meus telefones estão com aquele chiado esquisito, sempre cai a ligação. As patroas devem estar grampeando a gente. É hora da gente discutir a relação.

Ah, esses gauleses...

começam a imitar os paranaenses: dez mil deles comemoraram ontem a vitória de Sarkozy. Ali, logo ali, na praça da Concórdia. É hora de darmos o troco e mudar o nome daquele logradouro do Centro Cívico: basta de praça da Discórdia, ou Nossa Senhora da Salete. Tio Ulisses deu a pista errada a Ele, lá atrás, nas aulas do Colégio Estadual: daquelas cabeças que rolaram na guilhotina só se aproveitava o Jean Paul Marat. Não é coisa da Dominó, não senhores. Até porque (argh) a Dominó vai ser mineira, turbinada pela Izaura e pela Germana.