segunda-feira, 14 de maio de 2007

Teoria do caos (4)

Só para encerrar a série Caos. A ex-gerente de comunicação da Sanepar e eu temos algo em comum: gostamos de numerologia; eu por causa de Pitágoras; ela, crente na Cabala. No mais, não vejo nenhum sentido místico nos números. É que gosto de números pares - daí o capítulo 4 da teoria. No entanto, acabei aprendendo que o caos é também uma estratégia de administração. De larga aplicação em empresas do Estado. Ao invés de corrigir os erros do passado, vamos usar as mesmas técnicas. E os mesmos operadores - que nunca mudam, naquele estrato da alta administração profissional. Vide o Paranasan. Transparência, controle, eficiência só complicam. A estrutura não se molda pela relação entre a área e a função. Pode ser a regra, mas as exceções são curiosíssimas. Querem ver? Por que a gerência do Paranasan ficou subordinada à presidência? O lugar dela é a diretoria de investimentos. Vá lá que a comunicação social seja do presidente. Afinal ele - em tese - executa a política da empresa. Mas a área de auditoria interna na presidência? Isso é próprio do conselho de administração.

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