sexta-feira, 15 de junho de 2007

Operação Recordar

Mais uma, a Operação Aquarela, empresários privados, funcionários públicos e dirigentes de bancos estatais sangrando as burras do Tesouro. O nome, homenagem a título publicado pela editora de um dos envolvidos. Segundo a Polícia Federal, operavam, claro, com empresas de fachada, uma delas, Aton Tecnologia. Seria nota, seguramente fria, ao contrário? Esperteza demais dá nisso.

6 comentários:

HarrY disse...

A Áton Tecnologia não é uma empresa de faxada, trabalho nela a 5 anos e fabriquei nela muitos softwares para o BRB que estão inclusive operando em produção internamente.
Editamos também portais como http://www.cartaobrb.com.br/ dentre outros.
Sendo assim como a Áton é empresa de faxada???
Procure saber mais, verifique a carteira de clientes da empresa.

Anônimo disse...

Noticia falsa a empresa existe.

ROGERIO DISTEFANO disse...

Harry
Peço-lhes desculpas se ao dizer que a Áton era "de fachada" ofendi a você e ao anônimo, um pelo menos ao que parece sério e competente técnico. Veiculei aqui o que li na Gazeta do Povo Online (Karlos Kohlbach), que obteve informação da Polícia Federal. A notícia que veio da PF chama a Áton assim, de fachada, e dá como fraudulentos os contratos feitos entre ela e o Banco Regional de Brasília - lavagem de dinheiro e desvio de recursos; e exatamente dos softwares. Com certeza os que você desenvolveu são eficientes. Tudo indica que o que se investiga é o faturamento, tanto que prenderam o sócio-titular Lauro Stoco e apreenderam o hard drive do computador dele.
Grato pelo comentário e pela leitura do MAX.
RD

HarrY disse...

Olá Rogerio:

Compreendo, mas sabemos que essas informações que surgem na imprensa até que realmente os fatos sejam totalmente apurados, são de certa forma maldosos e prejudicam em muito a empresa.
Foi apontado que a Áton recebia dinheiro do BRB e repassava para ONG pagar por serviços prestados e mão-de-obra terceirizada; de certa forma isso é verdade; mas não nesta quantia exorbitante que estão indicando pelo esquema, seria o preço justo pela geração e manutenção dos softwares feitos pela empresa e que mantém um alto nível de qualidade e maturidade. E não atinge 5% da quantia acusada de desvio. Todas as notas fiscais foram levadas pela PF e com certeza os fatos serão esclarecidos.
Acredito na honestidade dos meus patrões que trabalho e convivo a muitos anos e que sempre me deram forças e oportunidades de crescer na vida.

Anônimo disse...

Professor,
Não deveríamos nós, advogados, ser os primeiros a desconfiar ou ao menos ter a cautela antes de divulgar ou repassar uma denúncia (como inadvertidamente ocorreu neste caso)? Ou, sinceramente, diante do que vemos todos os dias (e principalmente do que o senhor viu nas entranhas do governo) é melhor pecar pelo excesso do que pela omissão? É melhor prendermos 100 sabendo que no mínimo meia dúzia são inocentes ou diante deste quadro é melhor garantirmos a integridade desta meia dúzia?

ROGERIO DISTEFANO disse...

Lamento que alguém que me conhece fique anônimo. Não posso saber se a crítica é ao MAX ou à Gazeta, mas entendo que nenhum dos dois errou no caso da divulgação. Mesmo considerando os excessos e as falhas da PF, não vejo utilidade em restringir o seu trabalho. Há um excesso maior, que finalmente vem sendo trazido à opinião pública: a desfaçatez na apropriação do dinheiro público e a impunidade dos maus administradores. O excesso é o preço a ser pago, mesmo nesse estado de direito que reclamam agora para os corruptos. Se isso remover a letargia e a indiferença da opinião pública, meu primeiro pensamento é que os excessos têm justificação.