quinta-feira, 17 de maio de 2007

Nepotismo dá justa causa no Banco Mundial

Os gringos calvinistas não dão mole. Nepotismo, maridismo e outros favoritismos não pegam com eles. Taí a prova: o Paul Wolfowitz vai ter que sair em junho do Banco Mundial, pois não pegou bem o aumento salarial que ele deu para a mulher. Ele esperneou, pediu, mas não tem volta. Interessante de tudo isso são as notas dele, do Banco e da mulher. Pelo que ele diz na nota explicativa o Banco Mundial acaba sem ele, e tudo que o banco é praticamente se deve a ele. Lá no finzinho reconhece que pisou na bola. Já com o banco não tem disso. Dois terços da nota criticam diplomaticamente a misconduct, a falseta do presidente. Já a mulher dele - Shaha Riza - justifica o aumento: o marido fez justiça, pois o machismo imperante impediu que fossem reconhecidos seus méritos. Na reportagem da CNN lá pelas tantas ela saca esta preciosidade: nunca soube "blow my own trumpet" - fazer o meu comercial, em tradução livre. Nada de blow job, que é coisa muito diferente.

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