terça-feira, 5 de junho de 2007

A mãe que mata

Nesta semana os jornais noticiam o drama de Colombo: a mãe comunicou à polícia o seqüestro da filha; logo em seguida descobriu-se que a criança morreu e ela tinha-se desfeito do corpo. Diz que foi morte acidental e já se fala em demência pós-parto. Aqui não se faz julgamento. Perder um filho é a maior das dores. E se a mãe ou o pai causou a morte acidentalmente, é a maior das penas. Coincidência de arrepiar: nesta semana uma das operadoras de tv a cabo vem passando Freedomland, filme de 2006, de diretor estreante - Joe Roth - em que Julianne Moore interpreta mãe que, como a de Colombo, provocou a morte do filho, escondeu o corpo e chamou a polícia. Samuel L. Jackson faz o policial que desvenda o caso. A carga dramática na interpretaçãode Julianne demonstra por que ela hoje é considerada a melhor atriz dos EUA. E Samuel sempre a mostrar que os negros são há muito os melhores atores do cinema americano.

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