sábado, 19 de maio de 2007

Michael Moore, apareeeça

Michael Moore, o gordão norte-americano que todos conhecemos dos documentários, está com mais um, Sicko, disputando a categoria no festival de Cannes. Como nos demais, neste Moore continua corrosivo na crítica das instituições americanas, agora o sistema de saúde. Sicko, palavra composta, é brilhante sacada no duplo sentido: psicho, pirado, e sick, doente. Tão contundente que Moore declarou em Cannes que teve medo que o governo americano apreendesse o filme antes que ele pudesse apresentá-lo ao festival. Na coletiva à imprensa Moore disse coisas interessantes, que valem para todos, até no Brasil. Nada mudará - diz ele sobre seus documentários - se o público ficar passivo assistindo-os e não levantar da cadeira para fazer alguma coisa. E que, observando os sistemas de saúde da Inglaterra, França e Canadá, os Estados Unidos teriam muito a aprender.
O Moore esqueceu do Brasil, particularmente do Paraná, com sua política inovadora na dispensação de medicamentos. Come down here, Michael.

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