sexta-feira, 8 de junho de 2007

Povo, população & quejandos

Um post puxa outro. Quando um político eleito fala em povo estamos perdidos. Lá no inconsciente ele vê aquela massa sem forma, para ser usada e manipulada. Se fala em população, é o cão. Para ele somos mercadoria. Ele nos vende como venderia sabão, se estivesse em outro ramo de comércio. Tem o que nos chama de cidadãos. É inteligente, sabe das coisas, está sempre com um olho no Tesouro e outro no Ministério Público. Este é aceitável, pois não dá para governar com irmãs de caridade. Em seguida os metidos a literatos, como José Sarney, com aquela patacoada de "brasileiros e brasileiras". Quer dar uma de estadista francês, mas fica evidente o opaco verniz das leituras superficiais. O literato não sabe que basta dizer "brasileiros", substantivo que neste uso dispensa a variação de gênero. Faltou algum? – Ah, sim, o que nos chama de "meus irmãos". Esqueçam. Este só pensa mesmo é nos irmãos dele. Quejandos? – Só para fechar: o saboroso substantivo que vem do latim quid generu – qual espécie?, qual tipo?

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