sexta-feira, 8 de junho de 2007

Campanha é campanha, governo é governo

O inferno que Roberto Requião vem vivendo há cinco anos inspira reflexões. Lula não demite, Requião não demite. Lerner, então, nem conhece o verbo – para informação dele: é transitivo direto e reflexivo. Já o velho Ney Braga demitia com muita competência. Formação militar? Taí um tema para estudo psicológico, que não é a praia do MAX. Olhando daqui de fora passam idéias: 1) não demite porque deve favores na campanha e quer usar na seguinte? 2) é cúmplice em alguma jogada? - e não estou falando dos três aí de cima. Mas que não demitir sai caro, isso sai. Caro para o chefe, mais caro ainda para nós, cidadãos e contribuintes. O argumento da lealdade não cola. Não demitir quando o auxiliar apronta, é incompetente, omisso, vadio, é confundir campanha com governo. Na campanha, o compromisso é com a vitória. Acabou a campanha, acabou o compromisso. No governo, o compromisso é com o interesse público e aquela coisa imbecil e inanimada também conhecida como povo.

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