quarta-feira, 13 de junho de 2007

Lula é estadista. Lula é gente

A imprensa foi fundo na investigação da empresa do filho. Lula sereno. Agora, os grampos em Vavá, Genival, o irmão. Lula sereno. Além de sereno, contribui para seu folclore, cada dia mais rico: "Vavá é lambari num cardume de pintados". Depois põe o assunto em termos: as investigações são do regime democrático, as instituições do Estado devem fazê-las; errado é a imprensa saber antes da Justiça. Até pode ser mais um político cara-de-pau, como a maioria, e no mundo inteiro. No entanto, Lula cumpre a "liturgia do cargo" (folclore Sarney). Lula respeita e pratica a dignidade exigida pelo cargo. Ninguém viu - e seguramente jamais verá - um presidente Lula apoplético, irado, ensandecido, esbravejando e deturpando fatos para justificar o injustificável. Lula sabe, sem ter ido à escola, que uma vez eleito é representante do povo, todo o povo, não de uma tribo, de um grupo, de uma família. Ou de si mesmo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Tibúrcio Gabirú:

Lula é... O Requião não é?