segunda-feira, 25 de junho de 2007

Cusco ovelheiro

Os gaúchos dizem que "cusco ovelheiro não tem cura; só matando". Lá em Triunfo a prescrição é para o cachorro "comedor de ovo". Um e outro cães têm em comum o deletério hábito alimentar. Tem que ser assim com os políticos, são incuráveis. Morte – política, fique claro – para eles. Joaquim Roriz de novo. Pede R$ 300 mil emprestados para Nenê Constantino, o dono da Gol. Nenê precisa fazer dinheiro e emite um cheque de sua conta no Banco do Brasil, no valor de R$ 2.231.115,60 (aí deve ter do IPMF, táxi, lanche, etc.), passa para o presidente do Banco Regional de Brasília, Tarcísio de Lima. Dr. Tarcísio saca a dinheirama em seu banco estatal, enche uma sacola, leva ao escritório de Nenê e partilha em três: R$ 271 mil para Joaquim Roriz, R$ 29 mil para Benjamin Roriz, primo do outro e ex-secretário do governo do DF. O resto vai para Nenê Constantino – que levanta dinheiro que não tinha no Banco do Brasil. Se tivesse, bastava dar um cheque de R$ 300 mil para os Roriz. Político vaqueiro não tem cura.

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